Hoje foi um lindo dia. Os fins de semana têm sido deliciosos, em excelente companhia e muito divertidos. Ontem foi música com Carla, no Café St. Germain, e depois o repouso merecido ao lado de uma pessoa maravilhosa. Café da manhã tranquilo e cheio de carinho.
Depois de tanta coisa boa e uma despedida em paz, sem medo, voltei a brincar na cozinha, meu hobbie favorito. Fiz moqueca de cação mangona com camarões, acompanhada de abobrinha grelhada, bezuntada em azeite de oliva e sal, e cuscus marroquino.
Para começar, cebolas levemente fritas em azeite de oliva, depois os camarões temperados, um pouco de tomates e pimentões.
Depois de cozidos, adicionei o peixe, joguei um pouco do vinho tinto (merlot) que estava tomando, deixei cozinhar um pouco e completei com o resto dos tomates e dos pimentões, com salsinha por cima de tudo. Isso feito em panela de barro que comprei há quase 20 anos de D. Adélia, uma indígena que fazia utensílios de barro em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. D. Adélia morava no bairro de São Francisco, tinha uma família numerosa, mas ninguém quis aprender seu ofício. Ela os sustentava, numa idade já avançada. Não sei se está viva hoje em dia, há muitos anos não vou a S.Sebastião (cidade onde passei as férias da infância, adolescência, lua-de-mel do primeiro casamento, e onde meus filhos cresceram e brincaram). Gostaria de saber que alguém deu continuidade a seu trabalho, sua sabedoria.
O resultado da moqueca está na foto, junto com a foto da abobrinha.
Uma amiga veio almoçar comigo, conversamos muito sobre a vida, rimos, fizemos piada, falamos da vida alheia, como duas comadres queridas. Foi ótimo.
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