sábado, 6 de fevereiro de 2010

Calor pré-carnavalesco

Achei que o calor não fosse chegar a afetar minha vida, mas subestimei as temperaturas do ano de 2010. De acordo com todas as previsões, as temperaturas estão sendo as mais altas dos últimos 53 anos, mais altas ainda do que no ano de 2005, registro de temperaturas recorde no Estado de Santa Catarina.
Assim como o gato se estica no chão de ladrilhos para refrescar-se um pouco, busco uma sombra amiga que me proteja do sol escaldante e que me hidrate nesta semana de pré-carnaval, quando tudo é muito agitado e confuso. Pierrots e Colombinas se desencontram e os eternos apaixonados se desfazem sob as máscaras no Berbigão do Boca, no Baiacu de Alguém ou mesmo no Zé Pereira do Ribeirão, oásis nas vidas áridas dos foliões. A cerveja, a vodka e a cachaça se misturam ao cheiro da fritura da comilança, e eu, um pouco sem rumo nessa dança, sinto a tontura leve e bem-vinda do álcool que me embriaga aos poucos. Isso tem dois lados, o lado bom é amortecer, e o lado mau é a dor de cabeça. Rir e sonhar é o melhor remédio. Deixar fluir as boas sensações, deixar a festa entrar no sangue, esperar o bloco entrar na avenida, triunfalmente, para vencer.

Um comentário:

  1. Bau, querida!!!
    Fico sempre feliz qdo alguém fala que gosta dos meus poemas! É uma alegria escrever, colocar para fora os sentimentos! Tb adoro seus textos, sempre tão repletos de verdades. Um beijão pra vc!!!!

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